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Correção de Rotas/Compartilhamento de Práticas

1. A importância da Correção de Rotas/Compartilhamento de Práticas

A etapa de Correção de Rotas/Compartilhamento de Práticas foca na revisão do Plano de Ação e no registro dos Indicadores Estruturantes, com base nas análises realizadas na Sistemática de Monitoramento e Avaliação de Resultados (SMAR). Além disso, permite o compartilhamento de práticas entre as escolas, ampliando os aprendizados focados na melhoria dos resultados educacionais da rede.

Nesse momento, a experiência acumulada desde o Planejamento até a SMAR é utilizada para ajustar e aperfeiçoar os Planos de Ação das instâncias e os Programas de Ação nas escolas EMTI. Os ajustes e melhorias decorrentes da SMAR podem gerar novas diretrizes, que são repassadas pela SEE para as SREs e, em seguida, para as escolas, a fim de serem incorporadas aos seus Planos.

Atenção, gestor escolar: não se trata de criar um novo Plano, mas de revisar os problemas, desafios e ações elaboradas na etapa de Planejamento, a partir das análises feitas na SMAR, considerando as diretrizes ajustadas e a realidade da sua escola.

Bons planejamentos, baseados em diagnósticos consistentes, criam um campo mais seguro para a execução, gerando uma base sólida. Lembre-se: a realidade se impõe, e é sempre preciso considerá-la. Mesmo bons planejamentos podem ser desafiados por variáveis imprevisíveis ou fora de controle. O importante é que o Plano seja útil e aderente à realidade. Ajustes finos, como a mudança de responsável por uma ação ou detalhes de uma tarefa, podem ser feitos a qualquer momento. Recomenda-se que a inclusão e exclusão de ações, tarefas e produtos sejam realizadas neste momento de Correção de Rotas/Compartilhamento de Práticas.

2. Como realizar a revisão do Plano de Ação?

A revisão do Plano de Ação é feita em parceria com o Inspetor Escolar (se necessário, com a presença do servidor da SRE responsável pelo EMTI) durante a VT-3 (ciclo 1).

Agora é o momento de atualizar o Plano de Ação e de envolver o Grupo Gestor. A Dupla Gestora define prazos para os ajustes e delega a atualização aos responsáveis por cada alteração no Sigae. A força do grupo é essencial para identificar o que precisa ser ajustado.

Essa revisão é feita diretamente no Sigae. Para preservar um histórico, exporte e salve uma cópia da versão atual. O Sigae guarda apenas a versão atualizada, então salve as versões anteriores antes de qualquer atualização. Também é recomendável consultar no Sigae os formulários da etapa SMAR.

A revisão deve englobar dois momentos importantes:

Revisão dos Problemas

Antes de começar, a Dupla Gestora precisa reler a lista de problemas do Plano de Ação e os registros da SMAR N1. Com base nesse material, o Grupo Gestor verifica se os problemas têm conexão entre si e como isso ocorre, além de analisar se há novos problemas a serem incluídos, refletir se há problemas que podem ser excluídos e revisar os problemas no Plano de Ação, atualizando-os no Sigae.

Revisão das Ações

Para revisar as ações, o Grupo Gestor deve refletir sobre as demandas e orientações emitidas pela SRE, sobre a revisão do conjunto de problemas e decidir quais ações serão mantidas, ajustadas, excluídas ou incluídas, informar a qual problema as novas ações serão vinculadas e verificar se há ações existentes que podem ser aproveitadas.

Revisem as ações no Plano de Ação e façam as atualizações no Sigae. Lembre-se de que o processo de análise e revisão ocorre na VT-3 (ciclo 1). Após o encontro, o Grupo Gestor deve fazer uma conferência final e atualizar o Plano de Ação no Sigae.

Importante

O Inspetor Escolar, com sua experiência em diversas escolas, pode apresentar a você, integrante da Dupla Gestora, e ao Grupo Gestor ações que têm gerado bons resultados na rede, servindo como inspiração. Outra oportunidade de conhecer práticas significativas é na Reunião de Gestão Integrada - Escola 2 (RGI-E2), onde gestores compartilham suas experiências. Busque ser proativo: contate os pares da sua região para compartilhar suas práticas e conhecer as soluções de outros contextos escolares. Essa troca favorece a colaboração na gestão escolar. Avalie como essas práticas podem ser adaptadas à realidade da sua escola e inseridas no seu Plano de Ação.

3. Revisão dos Processos Cruciais

Além da revisão dos itens do Plano de Ação, é hora da Dupla Gestora avaliar a efetividade dos Processos Cruciais da escola. Os Pontos de Checagem, as Visitas Técnicas e as Reuniões de Gestão Integrada fazem parte do CdG, e o desempenho dos membros do Grupo Gestor e da Dupla Gestora pode influenciar a assertividade desses processos.

Nesta etapa, identifique se as pessoas estão engajadas e se os dados e evidências estão sendo efetivamente coletados e registrados. Caso sejam identificadas fragilidades, combine possíveis melhorias com o grupo para que os resultados da escola, medidos pelos Indicadores Estruturantes, não sofram impactos negativos. Elabore estratégias para garantir avanços contínuos nesses índices.

É importante manter a qualidade dos registros, com disciplina e rigor na descrição e na compilação dos dados e informações. Esse processo garante que a tomada de decisão seja baseada em uma leitura realista e consistente da escola.

RGI-E2 - Reunião de Gestão Integrada - Escola 2

Nestas reuniões, a SRE comunica orientações e diretrizes para o próximo ciclo da rede educacional de Minas Gerais, esclarece dúvidas e promove o compartilhamento de práticas inspiradoras entre as escolas. Participam da RGI-E2 o Grupo Gestor da SRE, o Inspetor Escolar, o responsável pela EMTI na SRE e a Dupla Gestora. As práticas escolhidas pela SRE para compartilhamento são selecionadas com base em critérios como:

  • Contribuição com o aumento e com a manutenção da frequência dos estudantes;
  • Redução o abandono;
  • Garantia da aprendizagem;
  • Contemplação de diferentes perfis de escolas;
  • Replicabilidade;
  • Participação efetiva do estudantes;
  • Escola EMTI: Destaque do Projeto de Vida como centralidade do projeto escolar;
  • Escola EMTI: Promoção da articulação entre toda a equipe escolar;
  • Escola EMTI: Destaque do alinhamento do trabalho com as Atividades Integradoras.

Na RGI-E2, a Dupla Gestora apresenta as práticas bem-sucedidas que merecem ser conhecidas por todas as unidades da rede, facilitando a replicação das melhores práticas.

4. Mapeamento e registro de práticas a serem compartilhadas entre pares

O roteiro que você e sua Dupla Gestora precisam elaborar inclui a descrição da temática central, a motivação para a criação da ação, o objetivo estratégico relacionado, o público beneficiado, a metodologia utilizada, os aprendizados gerados e os resultados alcançados (pode ser utilizado o resultado apresentado na SMAR).

As práticas compartilhadas devem contemplar um ou mais dos seguintes critérios: contribuir para o aumento/manutenção da frequência dos estudantes, reduzir o abandono, garantir a aprendizagem dos estudantes, contemplar diferentes perfis de escolas, ser replicáveis, ter a participação efetiva dos estudantes, destacar o Projeto de Vida como centralidade do projeto escolar (para escolas EMTI), promover a articulação entre toda a equipe escolar (para escolas EMTI), e evidenciar o alinhamento do trabalho com as Atividades Integradoras (para escolas EMTI).

O Plano de Ação da escola é revisado com base nas reflexões da reunião SMAR N1, considerando as novas orientações e diretrizes da SEE e da SRE comunicadas durante a RGI-E1 e RGI-E2. Nesta fase, o foco é melhorar os Indicadores Estruturantes e os Programas de Ação das escolas EMTI.

Para as reuniões, o Grupo Gestor deve:

  • Retomar e analisar os relatórios da SMAR e do Exercício Prévio no Sigae;
  • Atualizar o Plano de Ação da escola no Sigae após as reflexões;
  • Orientar os profissionais da escola sobre a atualização dos Programas de Ação (escolas EMTI);
  • Registrar o encontro no Sigae.

Participam da VT-3 (ciclo 1) o Inspetor Escolar, o responsável pelo EMTI na SRE e o Grupo Gestor da escola. Após a revisão das ações no Plano de Ação da escola, verifique se todos os pontos críticos analisados durante a SMAR, bem como as diretrizes e orientações da SRE e da SEE, foram contemplados. Caso não tenha sido, certifique-se de que os pontos críticos e as diretrizes que ficaram de fora não são prioridade ou se é necessário retomar a revisão das ações.

5. Como organizar uma reunião de compartilhamento de práticas?

O Compartilhamento de práticas é um momento para gestores de Escolas, na RGI-E2, e Regionais de Ensino, na RGI-S2, trocarem práticas e discutirem desafios na elaboração e execução dos Planos de Ação. O objetivo principal é ampliar o repertório dos gestores com soluções para melhorar a qualidade do ensino e aprendizagem, reduzir desigualdades e garantir o acesso e a permanência dos estudantes.

Para organizar o compartilhamento de práticas na rede, é necessário estruturar como ocorrerá esse processo. O passo a passo envolve identificar temas relevantes, consolidar informações para o compartilhamento e organizar encontros de troca de práticas e experiências entre os pares.

6. Perguntas frequentes sobre a Correção de Rotas/Compartilhamento de Práticas

1. Como realizar a revisão do Plano de Ação?

A revisão do Plano de Ação deve ser feita pelo Grupo Gestor da escola, com apoio do Inspetor Escolar, considerando:

  • Revisão dos problemas: o Grupo Gestor deve reler a lista de problemas que originou o Plano de Ação e os registros da Sistemática de Monitoramento e Avaliação de Resultados (SMAR) N1, fazendo as alterações necessárias.
  • Revisão das ações: com a lista de problemas revisada e as orientações da da Secretaria e da regional, o Grupo Gestor deve fazer as alterações necessárias nas ações.

O Grupo Gestor da escola deve ter em mãos também os registros do Exercício Prévio 2 e os registros da SMAR N1. Após as análises, a escola deve atualizar seu Plano de Ação no Sigae, registrando as mudanças.

Importante: No momento da correção de rotas, lembre-se de que não se trata de elaborar um novo Plano de Ação, mas de revisá-lo com base em evidências, alterando, adicionando ou excluindo ações.

2. Como realizar a revisão dos Processos Cruciais?

Para revisar os Processos Cruciais, volte às análises feitas durante a SMAR. O objetivo é melhorar a coleta, registro e monitoramento das informações. O Grupo Gestor da escola deve:

  • Identificar os problemas que afetaram os Indicadores Estruturantes;
  • Listar as melhorias necessárias para garantir o registro desses indicadores;
  • Verificar quais ações precisam ser criadas ou ajustadas para corrigir os Indicadores Estruturantes.

Manter a disciplina no registro e garantir a qualidade dos dados são fundamentais para que a escola se veja refletida nos relatórios da SMAR e tome decisões acertadas.

3. Como atualizar ações e tarefas do Plano para corrigir rotas?

Considere as demandas e orientações emitidas pela regional. Determine quais ações serão mantidas, ajustadas, excluídas ou incluídas.

Para realizar essas ações, acesse: HTTPS://SIGAE.INSTITUTOUNIBANCO.ORG.BR/PORTAL/LOGIN

4. Como selecionar as práticas a serem compartilhadas?

As práticas compartilhadas devem seguir alguns critérios: contribuir para aumentar ou manter a frequência dos alunos, reduzir o abandono, garantir a aprendizagem, atender diferentes perfis de escolas, ser replicáveis, ter a participação ativa dos estudantes, destacar o Projeto de Vida como central no projeto escolar (para Ensino Médio em Tempo Integral - EMTI), promover a união da equipe escolar (para escolas EMTI) e mostrar que o trabalho está alinhado com as Atividades Integradoras (para escolas EMTI).

As práticas escolhidas também precisam refletir o trabalho colaborativo da escola e os aprendizados do processo.

A regional envia orientações sobre o compartilhamento de práticas na RGI-E2, e o Inspetor Escolar ajuda a escola.